Gêmeos é um signo masculino, do elemento AR (junto com Libra e Aquário), de qualidade quente e úmida (temperamento sanguíneo). O calor e a umidade fazem a energia se expandir e se movimentar, gerando receptividade. Gêmeos é o signo das trocas, da convivência, usa da versatilidade e também dos atributos do elemento ar (mundo mental, ideias) para aprender, conhecer, relacionar-se.
Gêmeos é um signo de natureza dupla, bicorpórea (assim como Virgem, Sagitário e Peixes), pois é o final da primavera no hemisf. norte, e em toda passagem para outra estação existe uma mescla, uma conexão, uma mistura com a que vem a seguir. Assim sendo, signos de natureza dupla seguem o fluxo, o ritmo das coisas, não se apagam a resultados mas mais a jornada em si. São flexíveis, mutáveis, inconstantes, multifuncionais.
Os gêmeos por serem duplo trazem o conceito da alteração, da ambiguidade, ambivalência. Os pensamentos mudam, é o sim e o não, tudo junto e misturado. O humor altera facilmente, as vontades também. Tudo é passageiro, aproveite o momento e a oportunidade.
Gêmeos rege os ombros, braços, mãos e claro, os movimentos. Pra e lá e pra cá em busca de sei lá o que. Talvez o seu irmão.
Gêmeos é governado por Mercúrio. Domicílio diurno dele. E Júpiter tem seu exílio, pois em Gêmeos não há grandes Verdades mas versão dos fatos.
Mercúrio ou Hermes, o deus menino, o moleque arteiro, travesso.
Mercúrio é o deus da astúcia, da mente, interpretador e tradutor, deus das trocas, do comércio, da boa lábia, protetor dos viajantes, é o deus das estradas e das encruzilhadas, guardião dos caminhos. Deus da magia, da divinação, dos ladrões, das invenções e da ginástica. Era um dos únicos deuses que transitava entre o Olimpo e o Hades pois é o mensageiro entre os mundos e condutor de almas da terra para o submundo.
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Os Gêmeos são representados por Castor e Pólux, irmãos gêmeos, filhos de Leda com Tíndaro e Zeus.
Leda havia casado com Tíndaro, herdeiro do reino de Esparta. Zeus, fascinado com a beleza da jovem, deseja unir-se a ela, mesmo sabendo que não seria aceito, sendo ela recém-casada. Assim, Zeus assume a forma de um belo cisne e se aproxima dela quando ela se banhava num rio. A jovem põe o animal no colo e o acaricia. Meses depois, Leda cai contraída de dor e percebe que do seu ventre haviam saído dois ovos: do primeiro, nascem Castor e Helena, do segundo, Pólux e Clitemnestra. Em cada ovo um filho de Zeus, Helena e Pólux, imortais, enquanto seus irmãos, filhos de Tíndaro, mortais como qualquer ser humano.
Levados por Hermes à cidade de Pelene, no Peloponeso, os irmãos logo mostraram-se fortes e corajosos. Castor especializou-se em domesticar cavalos e Pólux tornou-se um excelente lutador.
Em um combate Castor morre, e Pólux pede a seu pai que deixasse seu irmão partilhar da mesma imortalidade que ele. Zeus propõe a única solução para salvar o jovem: Pólux deve dividir a sua imortalidade com o irmão, alternando com ele um dia de vida e outro de morte. Pólux concorda sem hesitações e a partir deste instante os irmãos passaram a viver e morrer alternadamente. Para celebrar tamanha prova de amor fraterno, Zeus catasterizou (ato de transformar uma personagem, homem, animal ou objeto numa constelação de forma a eternizá-lo no firmamento) os dois na constelação de Gêmeos, onde não poderiam ser separados nem pela morte.*
[ Dia de Mercúrio / Hora de Júpiter]
Ana Karina Lunelli
Astróloga e Terapeuta Integrativa
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