*O que é Acne?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia “A acne é uma doença de pele bastante frequente, que acomete a maior parte dos adolescentes, porém não se restringe a eles. É bastante comum em adultos, principalmente nas mulheres.
A adolescência é um período de muitas mudanças no organismo, tanto do ponto de vista físico como psíquico. É também uma das fases da vida em que a aparência é muito importante, ou seja, o comprometimento estético determinado por alterações da pele pode tornar o adolescente inseguro, tímido, deprimido, infeliz, com rebaixamento da autoestima e com consequências sérias que podem persistir pelo resto da vida.
As principais modificações que ocorrem na pele e nos cabelos estão relacionadas à atividade hormonal que se inicia nessa fase. São os hormônios sexuais, que começam a ser produzidos na puberdade, os principais responsáveis pelas alterações das características da pele, assim como pelo desencadeamento da acne (pele oleosa, cravos, espinhas, nódulos, cicatrizes). Acomete com maior frequência a face, mas também pode ocorrer nas costas, ombros e peito. Esses hormônios são chamados andrógenos e estrógenos e são produzidos tanto pelos ovários (mulher) e testículos (homem) como pelas glândulas suprarrenais (duas pequenas glândulas situadas sobre os rins) em ambos os sexos. A produção dos andrógenos é maior nos homens e a dos estrógenos é maior nas mulheres. São os andrógenos os responsáveis pelo início do funcionamento das chamadas glândulas sebáceas que são mais ativas na face, peito, costas e couro cabeludo. Essas glândulas estão presentes desde o nascimento, mas são inativas até a puberdade, época em que, em pessoas com predisposição genética, desencadeia mudanças relacionadas ao conteúdo de gordura (secreção sebácea) da pele e do couro cabeludo. ”
A formação da acne acontece com o aumento da glândula sebácea e maior produção de sebo na pele. Isso provoca a obstrução do folículo, fechamento dos poros e acúmulo de impurezas. Acontece alterações da flora microbiana da pele, com colonização da bactéria Propionibacterium acnes. Inicia-se o processo inflamatório.
A acne é classificada em quatro níveis:
Grau 1 – apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas).
Grau 2 – cravos e espinhas pequenas, com pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus.
Grau 3 - cravos e espinhas pequenas, com lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos)
Grau 4 – cravos e espinhas pequenas, com grandes lesões císticas, comunicantes (acne conglobata), com muita inflamação e aspecto desfigurante.
Quando identificado o grau da acne, os tratamentos convencionais utilizam produtos existentes no mercado isolados ou combinados: ácido salicílico, peróxido de benzoíla, retinoides (tretinoína, adapaleno), antibióticos (clindamicina e eritromicina, de preferência associados, no mesmo produto, aos retinoides ou peróxido de benzoíla) e ácido azeláico. Quando o quadro não evolui bem, associa-se o tratamento por via oral, utilizando-se antibióticos específicos, da classe das ciclinas (tetraciclina, doxiciclina, minociclina, limeciclina) ou macrolídeos (eritromicina) ou sulfas (sulfametoxazol-trimetroprim), sempre associados ao tratamento local com retinoides ou peróxido de benzoíla ou ácido azeláico.
*Tratamentos complementares
Estudos
Há diversos estudos que mostram a ação e a eficácia dos óleos essenciais no tratamento da acne.
Um deles é a Copaíba. Um estudo de 2012 com 10 voluntários fazendo um tratamento por 21 dias com o óleo de Copaíba (Copaifera langsdorffii) mostrou uma diminuição bem significativa no quadro da acne. Isso porque a Copaíba possui alta porcentagem do componente químico Sequiterpeno, substancia altamente anti-inflamatória e cicatrizante.
Link do estudo: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22502624
Além do tratamento físico isolado, existe a visão da psicossomática, que mostra a atuação das emoções e fatores sociais e psicológicos, sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas.
Os neurotransmissores, produzidos no sistema nervoso, levam informações do cérebro para os receptores da pele e vice-versa. As situações emocionais que desgastam e estressam como a ansiedade, euforia, tristeza, angustia e depressão, causam reações no organismo e podem agravar o quadro da acne.
A pele é um órgão repleto de terminações nervosas, o que a torna muito sensível às alterações da química cerebral.
Alguns dermatologistas já observaram que o indivíduo que somatiza na pele suas emoções possuem mais problemas de pele, principalmente urticarias, alergias e acne.
“Estima-se que mais de 40% das manifestações cutâneas estejam associadas a influências psíquicas”, diz a dermatologista Tania Nely Rocha.
*Como a Aromaterapia Clínica pode me ajudar?
Com a Aromaterapia Clínica o tratamento são se resume a queixa do cliente. O Aromaterapeuta Clínico trata o cliente, o ser humano que está diante dele de forma holística, integral. Corpo, mente e espírito.
Através da anamnese é possível entender o cliente e seu momento de vida e assim poder escolher a melhor combinação de óleos para o seu tratamento. Saber como atuam os óleos e como podem ser utilizados é decisivo para um bom resultado, por isso passar com um Aromaterapeuta Clínico é tão importante. Nesse caso serão utilizados óleos essenciais com ação anti-inflamatória e cicatrizante e outros, se forem necessários.
Tem problema de acne?
Cuide-se com a Aromaterapia Clínica!
Marque seu horário: contato@anakarinalunelli.com.br
Ana Karina Lunelli
Aromaterapeuta Clínica - Penny Price Academy
Email: contato@anakarinalunelli.com.br
Facebook: www.facebook.com/anakarinalunelli
Twitter: www.twitter.com/AstroseAromas