
Em Leão, o auge do verão, os frutos estavam maduros e suculentos. Em Virgem eles foram colhidos e separados. Em Libra, foram pesados e distribuídos.
Agora em Escorpião está o que sobrou, os frutos passados...
Eles vão apodrecendo, se decompondo... as folhas vão caindo, os dias vão ficando mais curtos... tudo vai morrendo lentamente.
Marte é o regente de Escorpião, o senhor da guerra. Quando o alimento é escasso, luta-se por ele e cria-se estratégias para sobreviver com pouco.
E nas guerras fica-se diante da escolha do que viverá e do que morrerá.
Também não é a toa que em diversas tradições durante esses dias exista comemorações (samhain, halloween, dia de los muertos, finados...) em torno dessa temática escorpiana.
Astrologia fala de tempo, e esse tempo é de deixar ir, deixar morrer o que é desnecessário, ficar apenas com o essencial para passar pelo inverno e em breve poder receber o novo (primavera). Renovação.
A vida não existe sem a morte e a morte não existe sem a vida.
Saturno, o velho, o senhor do tempo e da morte, está aguardando para ceifar (lá em capricórnio).
Ana Karina Lunelli
Astróloga
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